A mostra integra as comemorações dos 65 anos do Município e pode ser conferida das 8h às 11h e das 13h às 17h.
São trabalhos em pintura, desenho, modelagem e artesanato dos 45 estudantes do curso, que marcam o encerramento das atividades do segundo semestre de 2012.
Segundo o professor de artes plásticas da FCI, Márcio Aguiar de Oliveira, foram selecionados os melhores trabalhos desenvolvidos pelos alunos. “Fizemos atividades de observação, criação e experimentação sobre os mais variados temas, tais como figuras humanas, animais e paisagens. A qualidade das obras é excelente. Temos muitos talentos natos que são aprimorados nas aulas”, elogiou Oliveira.
A aluna Milena Aparecida Mastrangele, 13 anos, sempre gostou de desenhar. Desde que iniciou as aulas, passou a receber elogios na escola. “Gostei muito de aprender técnicas de desenho de rosto. Quero conciliar minhas atividades e dar continuidade ao curso no ano que vem”, afirma.
O projeto de ensino do curso tem como foco o tripé “arte, criação e história”, propostos para a sensibilização do olhar, juntamente com uma ação pedagógica na qual os alunos têm a oportunidade de produzir e refletir sobre suas próprias obras e de outros artífices, sempre alicerçados pela história da arte e dos artistas.
No que se refere à criação, o Curso de Desenho prepara seus alunos para produzirem variados tipos de obras como desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, cerâmicas, entre outros. “Temos uma sala construída e equipada para atender nossos alunos. Além das aulas, eles convivem com a arte através de exposições, como o projeto Arte no Saguão, e outras atividades que a FCI oferece”, explica o secretário de Cultura e Turismo e diretor presidente da FCI, Júlio Dutra.
As aulas também são oferecidas aos alunos dos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), Centro de Atendimento Especial para Surdos de Ibiporã (Caesmi) e Centro de Formação Musical e Artes Mário de Menezes (Ceforma). Freqüentador do CAPS, o aluno Cleber Félix da Silva teve vários trabalhos selecionados para a exposição. “Sempre gostei de pintar e estou aprimorando a técnica. Além do mais, aprendi a aceitar as diferenças e desenvolver o amor pela arte. Aqui é uma terapia para mim”, comenta.