A Administração Municipal, por meio da Secretaria de Obras, está realizando um trabalho de recuperação no Residencial do Lago. As galerias pluviais e bueiros da Rua Laerte Pelizer estão sendo desentupidas e o buraco ocasionado na via, por esse motivo, também será fechado.

 

De acordo com o secretário de Obras, Alexandre Casagrande, todas as bocas de lobo e galerias pluviais estão estão sendo mal utilizados no município. "Esses locais não deveriam estar entupidos, uma vez que só deveriam passar águas da chuva, entretanto, encontramos muita terra, folhas, garrafas pets, pano, tampa de bueiros quebrados e até cabeça de bonecas", explica o secretário.  "Terrenos vazios sem calçadas e muretas de contenção ajudam a agravar a situação, como a degradação do asfalto, além de causar grande impacto no meio ambiente, com o assoreamento dos rios", acrescenta ele.

 

Todos os proprietários que estão irregulares serão notificados e terão 30 dias para regularizar as calçadas, após esse prazo, a Prefeitura fará o serviço e cobrará cerca de R$ 103,50 por metro quadrado.

 

"Pedimos a colaboração de cada cidadão para que não joguem folhas, terra, resto de construção e outros objetos nos bueiros. A demanda da Administração Municipal é grande, e 100% dela é por utilização das bocas de lobo como depósito de lixo",  alerta Casagrande.

 

Desde 2009, Ibiporã possui o programa de separação de lixo em três categorias, reciclável, orgânico e rejeitos. A coleta seletiva da cidade é reconhecida nacionalmente e abrange a zona urbana e rural. "Com todas essas facilidades de separação e coleta do lixo não conseguimos entender porque muitas pessoas ainda insistem em usar os bueiros como lixo. Não há necessidade de descartarem as coisas no meio ambiente", afirma o secretário.

 

A Prefeitura ainda recolhe até  três m³ de entulhos específicos de construção nos bairros. Por meio do decreto 258/09 o perímetro entre as ruas Ronald Walter Sodré, Antônio Martire, Paulo Magri, Francisco Loures Salinet, Rui Barbosa e Avenidas dos Estudantes, André Sert, Mário de Menezes e Paraná, além de todo o Jardim Beltrão é obrigatório o uso de caçamba. Por ser mais movimentado esse trecho, possuir tráfego de veículos e pedestres intenso e diversas construções no entorno a caçamba é fundamental.

 

Madeira e galhos também são recolhidos pela administração pública, contudo, é preciso que estejam separados. "Os cidadãos precisam ir até a Prefeitura, fazer a solicitação e pagar a taxa de R$ 25,50. Toda terça e quinta-feiras são recolhidos os resíduos de construção e todos os dias os galhos e madeiras", esclarece o Casagrande.

 

O secretário ainda lembra que toda essa mão de obra gera gastos ao município. "As horas de trabalho, mais o maquinário custam mais de R$ 100 por hora de serviço de desentupimento e esse dinheiro sai do bolso de todos os contribuintes. Os impostos que poderiam estar sendo investidos em outros benefícios para Ibiporã são utilizados nesse trabalho, ocasionado pelo descuido da população com o patrimônio público", finaliza Casagrande.