SAMAE

 

Publicado em: 31/03/2015 17:06

Samae realizará diagnóstico para reduzir perdas de água tratada


Whatsapp

 

Samae realizará diagnóstico para reduzir perdas de água tratada Samae realizará diagnóstico para reduzir perdas de água tratada

 

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Ibiporã e de outros 13 municípios das regiões Norte e Noroeste do Paraná participam de um projeto pioneiro visando à elaboração de diagnóstico administrativo e técnico que possibilite o planejamento de ações e a identificação dos recursos necessários para garantir a excelência na prestação de serviços à comunidade. O foco é a redução de perdas de água tratada e eficiência energética.

 

Os diagnósticos serão elaborados por meio de um convênio de cooperação entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e 14 municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar). A Funasa, órgão executivo do Ministério da Saúde, e uma das instituições do Governo Federal responsável em promover a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças, liberou R$ 300 mil para a realização dos diagnósticos nos 14 municípios que assinaram o documento.

 

Na manhã desta terça-feira (31), no auditório do Samae, ocorreu a primeira reunião de trabalho. O consultor da H Operação, de Curitiba, contratada para auxiliar na elaboração dos diagnósticos, Ary Maoski, informou ao diretor presidente do Samae, Claudio Buzeti, e a um grupo de servidores responsáveis pelo controle das áreas de abastecimento de água sobre o objetivo do trabalho, etapas, participação da empresa no processo, definição da equipe e cronograma de trabalho. "Consultores da empresa atuarão juntamente com a equipe local na produção de diagnóstico administrativo e técnico, prognóstico com a identificação de projetos e ações de melhorias, estudo tarifário e, se aplicável, proposta de revisão tarifária. O prazo para conclusão dos trabalhos é de seis meses", explica Maoski.

 

O engenheiro da superintendência estadual da Funasa, Darlei Scholz, e a engenheira civil do Cispar, Rebeca Silva Rocha, também participaram da reunião. Conforme Scholz, a intenção é que sejam viabilizados recursos para execução das melhorias propostas a partir dos diagnósticos, e que os trabalhos desenvolvidos nestes municípios sirvam de modelo para as autarquias em seus projetos de redução de perdas e eficiência energética. "Sabendo onde estão as perdas, as autarquias poderão atuar de forma mais global, alocando recursos em função de prioridades. Com isso, aumenta-se a eficiência, reduz-se o custo de produção, e, consequentemente, dos serviços prestados, beneficiando toda a população", expõe o engenheiro.

 

Segundo Rebeca, os municípios participantes desta primeira etapa classificados em três grupos, conforme a faixa populacional - até 5 mil habitantes, de 5 a 20 e com mais de 20 mil habitantes. O objetivo é que todos os 45 municípios consorciados ao Cispar sejam beneficiados com o projeto. "No Brasil, cerca de 40% de toda a água tratada é perdida antes de chegar às casas e empresas em conseqüência de redes envelhecidas, vazamentos e ligações clandestinas. No Nordeste, a perda é ainda maior - chega a 70%. Esta situação é preocupante, principalmente no cenário atual de escassez hídrica", revela a representante do Cispar.

 

De acordo com Buzeti, uma equipe de controle de perdas reiniciou os trabalhos recentemente e aguarda as orientações da empresa especializada em melhoria dos processos de gestão de saneamento para fazer o diagnóstico. "Reduzir as perdas demanda uma série de ações. A nossa meta chegar a 25% ou menos de perdas. Não é porque não temos problema de falta de água que não devemos evitar o desperdício. Mesmo tendo uma das tarifas mais baixas do estado e contando com duas unidades de captação e recalque, a autarquia preocupa-se em atender cada vez melhor a população nos serviços de água, esgoto e recolhimento e destinação dos resíduos sólidos", finaliza o diretor presidente.

 

 

 


Imagens