Com
o objetivo de ampliar as possibilidades de qualificação de mão de obra e
geração de renda e emprego, a Prefeitura Municipal de Ibiporã, por meio da
Secretaria do Trabalho, está prospectando novas parcerias para o “Ibiporã na
Linha do Futuro”, projeto de geração de trabalho e renda na área de costura (facção
industrial). Nesta semana, a secretária do
Trabalho, Maria Romana, o prefeito João Coloniezi, e o coordenador do projeto,
José Carlos de Campos, receberam representantes do Grupo Reserva, grife carioca
que reúne as marcas Reserva, Reserva Mini, Eva, Ahlma e Oficina. “No mês passado estive
no Rio de Janeiro visitando a sede da Reserva e conversei com a equipe que desenvolve
a coleção da Ahlma, linha do grupo que trabalha com moda sustentável, para
apresentar o projeto e a proposta de produção de roupas com material orgânico.
Agora elas vieram conferir in loco como
o projeto é desenvolvido e comprovar como Ibiporã tem promovido ações para o
seu desenvolvimento sustentável”, explicou a secretária.
A diretora de compras do
grupo, Claudia Moraes, a coordenadora de estilo, Raquel Silveira, e a
compradora da marca Ahlma, Roberta Lopes, visitaram o laboratório de costura,
instalado no Centro Tecnológico do Trabalhador de Ibiporã (CTTI), onde são
ministradas as aulas do curso de costura industrial, e o "Barracão
Industrial", no Jardim Casagrande, no qual funciona a incubadora de
confecção industrial do projeto.
Fazendo um tour pela cidade, as
visitantes conheceram o projeto de horta hidropônica suspensa que está sendo
desenvolvido com alunos do Complexo Educacional
Professora Maria do Carmo Galvão Uille, no Jardim Éden; o artesanato em fibra
de bananeira realizado por um grupo de mulheres na Taquara do Reino; o Cine
Teatro Padre José Zanelli e os projetos da Secretaria de Cultura e Turismo; o
funcionamento da Estação de Tratamento de Água e Esgoto do Samae e a Central de
Tratamento da Kurika Ambiental, em Londrina, onde é realizada a gestão de resíduos coletados no município.
Elogiando as iniciativas
ambientalmente corretas e social e economicamente sustentáveis implantadas no
Município, Claudia Moraes adiantou que são grandes as chances de se estabelecer
uma parceria. “É muito importante encontrar uma cidade com as mesmas
preocupações que a nossa empresa, que busca estimular a criatividade das
pessoas, o empreendedorismo, o cooperativismo, a qualificação dos jovens, a
responsabilidade social e ambiental. Isso parecia uma realidade muito distante,
que só víamos fora do país, mas em Ibiporã é uma realidade. A Ahlma é uma marca
vegana, que trabalha com tecido de reuso, algodão certificado. Ou seja, a
proposta é causar o menor impacto possível ao meio ambiente, desde a escolha
dos tecidos até na própria loja, com a reciclagem do lixo”, comentou diretora
de compras.
A secretária do Trabalho enfatiza
que o projeto já qualificou vários profissionais que estão inseridos no mercado
de trabalho seja como colaboradores em empresas ou empreendendo e será de
grande importância a parceria com uma marca que possui uma filosofia inovadora
e socialmente responsável.
Ibiporã
na Linha do Futuro
Lançado
no início de 2017, o projeto tem o objetivo de promover melhores condições de
geração de trabalho e renda no segmento de confecção industrial por meio da
qualificação e profissionalização de trabalhadores, para atuarem com excelência
no segmento da costura industrial de forma empreendedora, de modo a contribuir
para o desenvolvimento local.
Durante
o ano, os costureiros participam de uma capacitação gratuita, ministrada pelo
Senai-Londrina nos níveis Básico, Intermediário e Avançado. Além da
qualificação profissional, em parceria com o Sebrae, o projeto capacita as
participantes sobre empreendedorismo. Os que desejam continuar se
aperfeiçoando, o projeto oferece a oportunidade de se trabalhar por até seis
meses em uma incubadora, instalada no Barracão Industrial, para se
capitalizarem a fim de adquirir o próprio maquinário. O objetivo é que os
costureiros se tornem Microempreendedores Individuais (MEIs), formando células
de costura em suas próprias residências para que forneçam os serviços às
empresas parceiras do projeto. Conforme a Secretaria do Trabalho, cerca de 120
costureiros capacitadas pelo projeto estão inseridos no mercado de trabalho,
atuando como empregadas ou abrindo o próprio negócio.