Trabalho

 

Publicado em: 17/05/2019 13:50 | Fonte/Agência: Caroline Vicentini/NCS/PMI

“Ibiporã na Linha do Futuro” busca parceria com grupo carioca


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“Ibiporã na Linha do Futuro” busca parceria com grupo carioca Costureiros na incubadora instalada no Barracão Industrial


 

Com o objetivo de ampliar as possibilidades de qualificação de mão de obra e geração de renda e emprego, a Prefeitura Municipal de Ibiporã, por meio da Secretaria do Trabalho, está prospectando novas parcerias para o “Ibiporã na Linha do Futuro”, projeto de geração de trabalho e renda na área de costura (facção industrial). Nesta semana, a secretária do Trabalho, Maria Romana, o prefeito João Coloniezi, e o coordenador do projeto, José Carlos de Campos, receberam representantes do Grupo Reserva, grife carioca que reúne as marcas Reserva, Reserva Mini, Eva, Ahlma e Oficina. “No mês passado estive no Rio de Janeiro visitando a sede da Reserva e conversei com a equipe que desenvolve a coleção da Ahlma, linha do grupo que trabalha com moda sustentável, para apresentar o projeto e a proposta de produção de roupas com material orgânico. Agora elas vieram conferir in loco como o projeto é desenvolvido e comprovar como Ibiporã tem promovido ações para o seu desenvolvimento sustentável”, explicou a secretária.


 

A diretora de compras do grupo, Claudia Moraes, a coordenadora de estilo, Raquel Silveira, e a compradora da marca Ahlma, Roberta Lopes, visitaram o laboratório de costura, instalado no Centro Tecnológico do Trabalhador de Ibiporã (CTTI), onde são ministradas as aulas do curso de costura industrial, e o "Barracão Industrial", no Jardim Casagrande, no qual funciona a incubadora de confecção industrial do projeto.


Fazendo um tour pela cidade, as visitantes conheceram o projeto de horta hidropônica suspensa que está sendo desenvolvido com alunos do Complexo Educacional Professora Maria do Carmo Galvão Uille, no Jardim Éden; o artesanato em fibra de bananeira realizado por um grupo de mulheres na Taquara do Reino; o Cine Teatro Padre José Zanelli e os projetos da Secretaria de Cultura e Turismo; o funcionamento da Estação de Tratamento de Água e Esgoto do Samae e a Central de Tratamento da Kurika Ambiental, em Londrina, onde é realizada  a gestão de resíduos coletados no município.


Elogiando as iniciativas ambientalmente corretas e social e economicamente sustentáveis implantadas no Município, Claudia Moraes adiantou que são grandes as chances de se estabelecer uma parceria. “É muito importante encontrar uma cidade com as mesmas preocupações que a nossa empresa, que busca estimular a criatividade das pessoas, o empreendedorismo, o cooperativismo, a qualificação dos jovens, a responsabilidade social e ambiental. Isso parecia uma realidade muito distante, que só víamos fora do país, mas em Ibiporã é uma realidade. A Ahlma é uma marca vegana, que trabalha com tecido de reuso, algodão certificado. Ou seja, a proposta é causar o menor impacto possível ao meio ambiente, desde a escolha dos tecidos até na própria loja, com a reciclagem do lixo”, comentou diretora de compras.


A secretária do Trabalho enfatiza que o projeto já qualificou vários profissionais que estão inseridos no mercado de trabalho seja como colaboradores em empresas ou empreendendo e será de grande importância a parceria com uma marca que possui uma filosofia inovadora e socialmente responsável.

 

Ibiporã na Linha do Futuro

 

 Lançado no início de 2017, o projeto tem o objetivo de promover melhores condições de geração de trabalho e renda no segmento de confecção industrial por meio da qualificação e profissionalização de trabalhadores, para atuarem com excelência no segmento da costura industrial de forma empreendedora, de modo a contribuir para o desenvolvimento local.

 


Durante o ano, os costureiros participam de uma capacitação gratuita, ministrada pelo Senai-Londrina nos níveis Básico, Intermediário e Avançado. Além da qualificação profissional, em parceria com o Sebrae, o projeto capacita as participantes sobre empreendedorismo. Os que desejam continuar se aperfeiçoando, o projeto oferece a oportunidade de se trabalhar por até seis meses em uma incubadora, instalada no Barracão Industrial, para se capitalizarem a fim de adquirir o próprio maquinário. O objetivo é que os costureiros se tornem Microempreendedores Individuais (MEIs), formando células de costura em suas próprias residências para que forneçam os serviços às empresas parceiras do projeto. Conforme a Secretaria do Trabalho, cerca de 120 costureiros capacitadas pelo projeto estão inseridos no mercado de trabalho, atuando como empregadas ou abrindo o próprio negócio.