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Publicado em: 29/09/2009 18:00

AÇÃO E SOLIDARIEDADE


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AÇÃO E SOLIDARIEDADE AÇÃO E SOLIDARIEDADE

   O último domingo, dia 27 de setembro, foi marcado por um dos maiores vendavais já vistos na cidade. O resultado foi a queda de árvores e postes, que provocou apagão em 70% da cidade, cerca de 170 casas destelhadas, alguns pontos comerciais e postos de combustível, além é claro do SAMAE e do Hospital Cristo Rei que sofreram danos consideráveis. Os estragos foram provocados pelo vento – de aproximadamente 92 km/h –, pois a quantidade de chuva foi relativamente pequena.

   O trabalho de recuperação das casas pelos moradores e o recolhimento de galhos e de entulho pela cidade, continuará pelos próximos dias, conforme previsão do chefe do Parque de Máquinas, Valdenir Calsavara, o Tuti. "Somando a nossa equipe, com a do SAMAE e a da Secretaria de Agricultura, estamos na rua com aproximadamente 80 homens, porém ainda há muito serviço. Esta semana faremos o recolhimento dos galhos na região central da cidade e depois partiremos para os bairros", afirmou. No total, a Prefeitura está com 11 caminhões fazendo o trabalho e vários servidores atuando com motosserras.

FENÔMENO ATÍPICO

   O vendaval que atingiu Ibiporã foi um fenômeno atípico para cidade. Vários moradores disseram nunca ter visto algo semelhante na vida. A meteorologista do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), Ângela Beatriz Costa, disse que a situação é pouco comum.
   “Foi um caso isolado, pois os ventos atingiram somente a região Norte de Londrina e uma parte mais alta de Ibiporã. A tempestade foi causada por um contraste térmico entre massas de ar frio e quente que formaram um corredor de vento. O calor e a umidade oriundos do Centro-Oeste do País foram propícios para a formação da tempestade”, explicou a especialista, acrescentando que os ventos chegaram a 92 km/h.

AÇÃO PÚBLICA

    Imediatamente após a tempestade, liderados pelo prefeito José Maria, as equipes da prefeitura estavam todas na rua, analisando os estragos e tomando providências. O secretário de Agricultura e Meio-Ambiente, Carlos Henrique Frederico, juntamente com sua equipe, desde os primeiros momentos já estavam agindo, coordenando os trabalhos de liberação das vias públicas.
   A secretária de Saúde, Leilaine Furlaneto Rodrigues, além de vistoriar todas as Unidades Básicas de Saúde, contatou os hospitais das cidades vizinhas e o SAMU, para que estes ficassem de prontidão, em razão do grande dano sofrido pelo Hospital Cristo Rei.
   A secretária de Assistência Social, Carla Sabino, mobilizou as equipes do CRAS e do CREAS para o caso de haver desabrigados. Todas essas ações foram acompanhadas de perto pelo prefeito José Maria, que esteve presente em todas as regiões da cidade, indicando pessoalmente as providências a serem tomadas. Também o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, comandados pelo subtenente Saul de Lima, cumpriram com agilidade e eficiência o seu papel.

SOLIDARIEDADE

   A tempestade não trouxe apenas estragos. Ela revelou quão solidário é o povo de Ibiporã. Mesmo quem não teve sua casa, carro ou comércio atingido, colocou a “mão na massa” para ajudar. Devido ao grande número de árvores que caíram, o prefeito José Maria pediu o apoio dos ‘lenheiros’ e dos agricultores do município, estes convocados pela vereadora Maria do Sindicato, para que fossem todos para a rua a fim de desobstruir as vias e normalizar o trânsito, pedido este que foi atendido prontamente. Não foi notificado nenhum caso de família desabrigada em prédio público. Todas foram acolhidas por familiares ou vizinhos.


DANOS, PREJUÍZOS E ESTADO DE ERMEGÊNGIA

    Não foi registrado nenhum ferido grave, só mesmo prejuízos financeiros como o de alguns postos de combustível, oficinas e barracões que perderam parte, ou em alguns casos toda a cobertura.

   Diante dos estragos, o prefeito José Maria, decretou, na segunda-feira (28), Estado de Emergência. Esta ação tem como objetivo dar agilidade nas ações da prefeitura municipal, na reconstrução dos espaços públicos e no apoio às famílias atingidas.

   O prefeito falou por telefone com o governador, Roberto Requião e com o presidente da Assembléia Legislativa, Nelson Justus, e foi atendido com a liberação de 2.500 telhas e com sinalização positiva para liberação de recursos para reconstrução da área destruída do Hospital Cristo Rei. O valor a ser liberado dependerá da análise do departamento responsável.

AGRADECIMENTO

O prefeito José Maria, nas várias reuniões que aconteceram desde o ocorrido, exaltou a participação da comunidade e do funcionalismo público na solução do problema. “Toda comunidade esteve presente, auxiliando no que podia, seja no acolhimento dos desabrigados ou até mesmo colocando caminhões, caminhonetes e tratores à disposição do município. Tivemos apoio também dos ‘lenheiros’, e dos agricultores, que com suas motosserras colocaram-se todos a serviço a fim de desobstruírem as vias públicas. Também nossos funcionários públicos atenderam às expectativas, cada qual na sua função atuando pró-ativamente. Acredito no voluntariado e estes dias têm sido uma confirmação do quão solidário é o nosso povo.”