O calor intenso, aliado ao grande volume de chuvas nesta época do ano, favorece o crescimento do mato em toda as cidades da região. Em Ibiporã não é diferente. Nas últimas semanas, o mato cresceu nos terrenos baldios e em áreas públicas e por isso a Prefeitura retomou na semana passada a limpeza e roçagem dos seus terrenos próprios, como canteiros, fundos de vale, praças e espaços públicos em geral.

   Porém, nos terrenos particulares, a responsabilidade é do proprietário. Cada um deve providenciar a roçagem do seu lote, em cumprimento à lei, e também para não prejudicar a vizinhança, pois insetos e outros animais proliferam à medida que o mato cresce.

   O secretário municipal de Obras e Serviços Públicos de Ibiporã, Paulo Sérgio Victor, informa que já começaram a ser enviadas notificações pelo correio aos donos de lotes que estão com mato alto para que providenciem a roçagem em até 15 dias. Após este prazo, se o mato não for cortado, o Município executará o serviço e o proprietário irá pagar muito mais caro do que se fizer por conta própria. Como exemplo, um terreno que poderia ser capinado ou roçado por um autônomo por R$ 60 pode custar mais de R$ 250 ao proprietário se ele deixar para ser feito pelo poder público. A taxa é de R$ 1,26 por m2.

   "Estamos pedindo aos proprietários que sejam conscientes e façam a sua roçagem, pois do contrário, vamos notificar e com certeza o preço da roçagem feita pela Prefeitura será muito maior do que com um particular", alerta Paulo Sérgio.

   O secretário afirma que a taxa cobrada pelo Município "infelizmente é um mal necessário". "Nós não queremos partir para esse lado, mas pelo que estamos sentindo, muitos proprietários aparentam não ter a consciência de limpar o seu terreno. Esperamos que a população compreenda e colabore. É um serviço que precisa ser feito para mantermos a cidade limpa e segura", conclui.