Meio Ambiente

 

Publicado em: 17/06/2015 12:27

Prefeitura e Aceibi discutem logística reversa de resíduos perigosos


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Prefeitura e Aceibi discutem logística reversa de resíduos perigosos Prefeitura e Aceibi discutem logística reversa de resíduos perigosos

 

Com o intuito de organizar a logística reversa (medida que responsabiliza fabricantes e importadores pela destinação adequada dos resíduos gerados pelos seus produtos) de resíduos perigosos e especiais no município, reuniram-se na semana passada, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Ibiporã (Aceibi), representantes da Aceibi e da Prefeitura Municipal de Ibiporã, através do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).

 

O objetivo da reunião foi expor as responsabilidades e deveres de todos os envolvidos no processo de distribuição, comercialização e destinação dos resíduos sólidos no âmbito do município, com base na Lei Municipal n° 2.449/11, que institui a Política Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. "Temos observado que a população está com dificuldade em descartar esse tipo de resíduo, e tem colocado junto com os demais materiais (orgânicos, rejeitos e recicláveis) e até nas lixeiras lâmpadas de diferentes tipos, pilhas e baterias de celulares. A prática é incorreta, pois causa ferimentos nos transeuntes, coletores, e danos ambientais importantes quando descartados incorretamente", informa o diretor de Limpeza Pública do Samae, Miguel Gardini.

 

O projeto deverá contemplar campanha de educação ambiental da população para a correta separação, manuseio e descarte em um local apropriado dos resíduos sólidos perigosos, além da logística de coleta e principalmente a destinação ambientalmente correta destes resíduos, com empresas licenciadas para este fim. "A Administração Municipal está interessada em fazer parte da solução deste problema dentro de sua responsabilidade, que é a de articular o modal de coleta, transporte e destinação final destes resíduos", assegura Gardini.

 

"A reunião de hoje serviu para nos organizar e dentro da responsabilidade de cada um formatar um processo de logística reversa adequado a nossa demanda, para lâmpadas (fluorescentes tubulares e compactas; vapor de mercúrio; vapor de sódio; vapores metálicos; mistas e incandescentes), pilhas, baterias de celulares, reatores de luminárias, medicamentos vencidos, bitucas de cigarros, óleo de fritura, eletros da linha branca, eletrônicos, latas de tinta. A situação é bem conhecida de todos e isso é o mais importante, pois se tem consciência do que deve ser feito. Precisamos agora identificar quais os custos e quem vai arcar com isso. Por esse primeiro contato estamos confiantes de que haverá em breve boas notícias nesse sentido," afirmou o presidente da Aceibi, Mohamad El Kadri.

 

Nas próximas reuniões serão acordados como será feita e quem custeará a logística de coleta e destinação dos resíduos sólidos reversos.