Saúde

 

Publicado em: 27/08/2015 10:51

Campanha de vacinação contra a pólio termina segunda-feira (31)


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Campanha de vacinação contra a pólio termina segunda-feira (31) Campanha de vacinação contra a pólio termina segunda-feira (31)

 

Termina na próxima segunda-feira (31) a 36ª Campanha Nacional contra a Poliomielite (paralisia infantil). Pais ou responsáveis por crianças de seis meses a menores de cinco anos devem levá-las a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) munidos da caderneta de vacinação para aplicação gratuita da dose. Também estão sendo ofertadas as vacinas que compõem o calendário básico da criança, como as doses contra febre amarela, hepatite B, o rotavírus humano e também a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

 

Segundo a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Sebastiana Caetano Riechel, desde o dia 15 de agosto, quando iniciou a campanha, 2.113 doses da vacina foram aplicadas, o que representa 69,53% da cobertura total desta faixa etária. A meta do Município é imunizar 2.887 crianças até o final da campanha. Profissionais das UBSs também estão indo até os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) para aplicar a vacina. "Todas as crianças na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde devem ser imunizadas, mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio. Neste caso, a dose servirá como reforço na proteção", ressalta Sebastiana.

 

As crianças que ainda não iniciaram o esquema vacinal contra a poliomielite não receberão a gotinha, mas sim a dose injetável da vacina, que é aplicada aos dois e quatro meses de idade do bebê. A vacina de oral só é administrada depois que a criança já recebeu as duas doses injetáveis.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha não tem perspectiva de prorrogação, portanto é essencial que pais e responsáveis levem as crianças nos postos de vacinação até a próxima segunda-feira (31). O objetivo da campanha é manter o país livre da pólio, uma vez que o último caso da doença foi registrado em 1989. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem. Entretanto, como alguns países da África e Ásia ainda apresentam casos da doença, é essencial manter a população vacinada, para garantir que a paralisia permaneça erradicada no Brasil.

 

Como não existe tratamento específico para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina, a mesma é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza ou rinite. A vacina só é contraindicada em caso de doença aguda, febre acima de 38º, hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, criança que no passado tenha apresentado qualquer reação vacinal ou imunologicamente deprimida ou que tenha algum familiar na residência imunodeprimido. A eficácia fica em torno de 90% a 95%.

 

 

Poliomielite

 

 

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. 

 

 

 Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite

 Idade

Qual a vacina

2 meses

Vacina inativada poliomielite - VIP

4 meses

VIP (injetável)

6 meses

Vacina oral poliomielite - VOP

15 meses

VOP (reforço)

 

 

Serviço

 

Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite

 

Período: Até 31 de agosto (segudna-feira) em todas as UBSs

 

Para crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade

 

Levar carteira de vacinação para atualização do esquema vacinal