Agricultura

 

Publicado em: 16/11/2016 11:17

Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro


Whatsapp

 

Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro

 

A Administração Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, convoca os pecuaristas do município a vacinarem, até o dia 30 de novembro, todo o rebanho de bovinos contra a febre aftosa. Segundo o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Tomás Falkowski, Ibiporã possui um rebanho de cerca de 6.900 cabeças de bovinos. O município não possui rebanho de búfalos, animais que também devem ser imunizados.

 

Nesta segunda etapa da campanha serão vacinados os animais de todas as idades, devendo atingir 9,2 milhões de cabeças, que é o rebanho de bovinos e bubalinos previsto no Estado.

 

A primeira etapa da campanha ocorreu em maio, quando foi obrigatório vacinar os bovinos e búfalos com até 24 meses de idade. O Paraná tem um importante papel na economia agropecuária do país, sendo classificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa, com vacinação. A meta do Paraná é seguir com a vacinação até o Estado ser reconhecido como área livre de febre aftosa, sem vacinação.

 

O produtor deve comprar a vacina nas casas agropecuárias. Ao comprá-la deve obter a Nota Fiscal de compra da vacina e o Comprovante de Vacinação. A dose é de 5 ml para todos os animais, independente do peso, tamanho e idade. O produtor deve comprovar a imunização preenchendo o comprovante, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de animais vacinados, por sexo e por idade. O procedimento pode ser feito on line, no site da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que é o órgão fiscalizador do estado para as questões de sanidade animal - www.adapar.pr.gov.br. ou na secretaria de Agricultura, na sede da Prefeitura, até o dia 30 de novembro.

 

Quem não vacinar e/ou não comprovar a vacinação será multado de acordo com o número de cabeças não vacinadas, mas com um valor mínimo de 10 UPFs (Unidade Padrão Fiscal do Estado), que equivale a R$ 91,57 cada uma. Para o trabalho de fiscalização nas propriedades e controle da movimentação de animais no Estado, a Adapar vai contar com a colaboração dos Conselhos Municipais de Sanidade Animal (CSAs). A febre aftosa é uma doença infecciosa, causada por vírus, sendo uma das mais contagiosas que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos.  "Essa doença é de alta morbidade e baixa mortalidade, entretanto, provoca um enorme prejuízo para a cadeia de leite e da carne em todo o estado e também ao país", afirma Falkowski.

 

 

Brucelose

 

 

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente lembra que o pecuarista também deve imunizar as fêmeas bovinas ou bubalinas de três a oito meses contra a brucelose, também conhecida como febre de Malta, ou febre ondulante. A doença é infecciosa, causada por diferentes gêneros da bactéria Brucella, que pode afetar o ser humano.

 

"Quem tem bezerras nesta faixa etária deve ligar no Emater e agendar a vacinação das bezerras. É uma vacina que só veterinário faz e não vale a pena o produtor deixar isto de lado, porque as consequências da brucelose são sérias", orienta o secretário.

 

De acordo com Falkowski, os prazos de vacinação e comprovação são os mesmos dos da febre aftosa. O criador que deixar de vacinar ou deixar de comunicar a vacinação até a data estabelecida pela legislação fica passível de sofrer penalidades.