LAGO BELTRÃO PARK

 

Publicado em: 05/09/2018 16:38

LAGO BELTRÃO PARK EM BREVE SERÁ UMA REALIDADE


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LAGO BELTRÃO PARK EM BREVE SERÁ UMA REALIDADE MAQUETE DIGITAL DO LAGO BELTRÃO PARK

Prefeito autoriza licitação da primeira etapa do Lago Beltrão Park

    As obras de construção do Lago Beltrão Park começam a sair do papel. Nesta sexta-feira (31) o prefeito de Ibiporã, João Coloniezi, autorizou a licitação para executar a primeira das três etapas da obra, que inclui a construção da barragem de contenção principal do lago que será utilizada também como via pública (rua e calçada) interligando os loteamentos Residencial do Lago e Beltrão Park Residence, através da Rua das Violetas e Rua Alexandre Gutierrez Beltrão, melhorando o acesso a estes conjuntos. O preço máximo a ser licitado é de R$850 mil. O edital da licitação, na modalidade concorrência pública, será publicado em no máximo 60 dias.

    Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento, a segunda etapa contemplará a construção da barragem intermediária que irá compor o lago em dois níveis, formando dois lagos, uma ponte de travessia de seis metros de largura e uma pequena queda d´água em desnível. A terceira etapa será a complementação paisagística do lago, com a implantação da vegetação, calçadas de passeio de pedestres, ciclovia que interligará o lago a vários bairros e também ao Museu do Café, e equipamentos, tais como: Academia ao Ar Livre, playground, bancos, pergolados e iluminação.

    A previsão é que mais de R$2 milhões provenientes de recursos municipais sejam investidos nesta nova área de lazer. “Iniciamos hoje uma etapa importante no processo de construção desta relevante obra que proporcionará lazer, segurança e qualidade de vida não apenas para os moradores daquela região, como também para todos os munícipes. Há que se ressaltar também o profissionalismo e empenho de toda a equipe da Secretaria de Planejamento, por meio dos seus engenheiros e arquitetos na elaboração dos projetos e das planilhas de custo, e também do setor administrativo em agilizar a questão documental, para transformar os lotes em envolvidos no projeto em áreas de utilidade pública e interesse social viabilizando assim o empreendimento”, concluiu o prefeito.

    O Secretário de Planejamento José Roberto de Oliveira  destaca que esta obra irá oferecer para os munícipes um grande espaço de lazer completo. “Ibiporã merece obras como esta que valorizam e engrandecem não só a região mas também todo o entorno, revitalizando e dando oportunidade de espaços contemplativos, lazer, áreas de descanso, contato seguro com a água, espaços para eventos culturais e de recreação.  A região onde será implantada esta obra também tem resquícios culturais históricos que pretendemos explorar,  assim a população poderá , além do lazer, ter contato também com parte da história da família Beltrão", concluiu o Secretário.





Texto Histórico sobre a família Beltrão em Ibiporã.


CASA HISTÓRICA DE ALEXANDRE BELTRÃO E A SUA CHEGADA A IBIPORÃ PARA INICIAR O PLANEJAMENTO E A COLONIZAÇÃO DO MUNICÍPIO (DÉCADA DE 1930)

Este relatório traz um histórico da chegada do engenheiro Alexandre Gutierrez Beltrão a Ibiporã e de todo o trabalho de levantamento que ele fez da área rural e urbana onde hoje está localizado o município. Também traz fotografias inéditas da sua presença nos primórdios de Ibiporã, captadas em 1936, ano em que só havia matas e a cidade era ainda um mero projeto. Duas delas são da inauguração oficial da estação ferroviária (em 15/07/1936) e outra de Alexandre Beltrão em sua casa, às margens da linha férrea, adquirida dos construtores da estrada de ferro como ponto estratégico para ali instalar a sua família e o seu escritório de colonização.

Esta casa existe até hoje, em perfeito estado e com as mesmas características de quando foi construída. Fica na Chácara Beltrão (com acesso pela Avenida Mário de Menezes/ BR-369) e constitui importante patrimônio para o município, pois guarda documentos, livros, mapas antigos, o projeto original da cidade de Ibiporã em 1936, quadros e fotografias originais que atestam os primeiros anos do município. Um acervo familiar que pode ser transferido para o poder público, para arquivamento em local adequado e assim ter salvaguardada parte da sua história.

Vale ressaltar que as imagens já foram cedidas pela família para digitalização e cópia para comporem o acervo do Museu Histórico e de Artes de Ibiporã (MHAI), mantido pelo Município.

Outra fotografia exibida neste relatório mostra Alexandre Beltrão ao pé de uma figueira branca gigante que havia ao lado de sua casa, acompanhado de seu irmão mais velho e sócio na colonizadora, Francisco Gutierrez Beltrão. Este veio naquele dia a Ibiporã para a inauguração da estação de trem. Outras imagens, também datadas de 1936, mostram a abertura de estradas pela colonizadora (chamada Escritório Técnico Beltrão e Cia.) para ligar o futuro povoamento de Ibiporã aos lotes rurais que seriam oferecidos aos compradores. Duas delas são da Estrada do Guarani (região Norte do município).

 

NAS MATAS AQUI DESDE 1925

 

Eleonora Beltrão Barcik, nascida em Ibiporã em 1939, filha mais nova de Alexandre Beltrão, conta que seu pai esteve na região Norte do Paraná pela primeira vez em 1925 para fazer um levantamento de toda a margem esquerda do rio Paranapanema a fim de montar um mapa.

 

Em 1925, ele foi chamado para fazer um levantamento da margem esquerda do Paranapanema, descendo toda aquela faixa até o rio Ivaí. Precisavam fazer o mapa do Paraná, porque em 1925 iria haver um congresso e todos os Estados precisavam apresentar o seu mapa, e o Paraná ainda não tinha essa região levantada. Meu pai ficou três anos dentro do mato e até escreveu um livrinho que se chama “Três Anos de Sertão”. Ele ficou na mata, levantando, puxou uma linha Norte-Sul verdadeira. Naquela época, o levantamento era feito dentro do mato, não tinha aparelhos, eles faziam através de triangulação geodésica. Tinham que se basear nos astros e tinha que ser à noite, pois tinham que ver os astros, para fazer a triangulação geodésica. Era muito complicado, pois mal enxergavam o céu. Comiam animais, acampavam em barracas.

 

Em 1929, Alexandre Beltrão voltou a Ibiporã para iniciar o levantamento da região que era chamada de “terreno Jacutinga”. De acordo com o Compêndio Histórico de Ibiporã (2008)[1], em 1931 foi concluído o Plano de Loteamento do Terreno Jacutinga, “baseado nos levantamentos topográficos dos ribeirões Jacutinga e braço do Jacutinga, feitos pelo Escritório Técnico Engº Beltrão, em 1929.” 

Como o irmão mais velho de Alexandre, o também engenheiro Francisco Gutierrez Beltrão, já era conhecido e havia executado para o Governo do Estado levantamento de áreas e abertura de estradas no Sul e Sudoeste, a concessão da área onde hoje fica Ibiporã foi dada a ele, em 1933. Mas coube a Alexandre implantar o projeto de colonização.

O modelo de concessões fazia parte de uma política governamental da época de buscar integrar as regiões inabitadas, por meio da abertura de estradas e ocupação das terras consideradas devolutas (desocupadas e desabitadas). Boni (2014), ao escrever sobre “O início da colonização do Norte do Paraná” observa que até as primeiras décadas do século XX, toda essa região era ainda “mata virgem, um trecho da então densa Mata Atlântica” – referindo-se à extensa faixa de terras que ia da margem esquerda do rio Tibagi até o Paranapanema (ao Norte), e até o rio Paraná, (a Oeste). “O governo percebia necessidade de ocupar aquelas terras para assegurar a integridade territorial do Estado, mas isso exigiria tempo, estratégias e principalmente investimentos – obstáculos difíceis de serem superados.” 

A professora de História da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Odah Regina Guimarães Costa, no artigo “Planos de Colonização Oficial aplicados a partir da década de 1930, em zonas pioneiras e de povoamento, no Estado do Paraná”, relata que a concessão da Gleba Jacutinga (hoje Ibiporã) a Francisco Beltrão teve o seu contrato assinado em 1933.

 

A partir da colonização oficial desenvolvia-se no Paraná uma colonização de caráter semi-oficial, processada indiretamente por meio de intermediários, através de concessões efetuadas pelo Estado e firmadas por contratos, como aquela outorgada ao Engº Francisco Gutierrez Beltrão, em pagamento dos serviços relativos à construção das estradas de rodagem de Clevelândia a Santo Antônio e de Porto Vitória a Mangueirinha, localizada na Gleba Jacutinga, no município de Londrina [na verdade o correto é Jatahy, município ao qual Ibiporã pertenceu entre 1929 e 1934], sendo ali fundada a Colônia Ibiporã.

 

 

Essa Gleba Jacutinga (atual Ibiporã), até 1929 fazia parte do território de São Jeronymo [da Serra], conforme a grafia da época. Depois passou para Jatahy (hoje Jataizinho), que desmembrou-se de São Jerônimo da Serra em março de 1929. E a partir de 6 de junho de 1934 a área passou a pertencer a Sertanópolis. No dia 1º de maio de 1939, Ibiporã passou à condição de distrito de Sertanópolis. Nascia ali a “Vila Ibiporã”. E somente em 8 de novembro de 1947 é que Ibiporã emancipou-se a município.

Ainda sobre a concessão a Francisco Beltrão, Odah Costa acrescenta que “o contrato entre o Estado e o referido concessionário foi firmado a 11 de maio de 1933, sendo a concessão titulada ao mesmo em 8 de agosto de 1935. Outro tipo importante de colonização na época, lembra a autora, “era o das companhias particulares”, como foi o caso da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), responsável pela colonização bem-sucedida do Norte e Noroeste do Estado a partir de Londrina.

             Eleonora Beltrão diz que seu tio Francisco quase nunca vinha a Ibiporã, pois na época, fazia a colonização do Sudoeste, onde a região de Francisco Beltrão. “Ele só veio aqui para a inauguração da estrada de ferro, como uma honraria, mas ele nunca trabalhou aqui, só o meu pai.” A figura 2 mostra essa ocasião em que Francisco esteve em Ibiporã, posando para fotografia em frente a uma figueira que havia na chácara de Alexandre Beltrão. Nota-se pelas roupas de Alexandre, de sua esposa Cornélia de Castro Beltrão e do filho Lauro nesta fotografia que são as mesmas utilizadas na inauguração da Estação Ferroviária (Figura 3), em 15 de julho de 1936.

Como Francisco Beltrão morreu quatro anos depois, em 1940, coube a Alexandre prosseguir sozinho os trabalhos na região com o Escritório Técnico Beltrão e Cia.. Também em razão do falecimento do irmão, Alexandre quis homenageá-lo com o nome do recém-criado (em 1939) grupo escolar de Ibiporã, cujas primeiras salas foram construídas em 1940. Como dá nome a esse prédio histórico, onde a maioria dos ibiporaenses passou a estudar desde então, e também a uma avenida na cidade, o nome Francisco Gutierrez Beltrão é mais conhecido entre os habitantes locais que o de Alexandre Beltrão, embora tenha sido esse o planejador e colonizador do município.

 


Autoridades na inauguração oficial da Estação Ferroviária de Ibiporã. A partir da esquerda: o jornalista e diretor do jornal Paraná-Norte, Humberto Puiggari Coutinho; no centro, de chapéu, o diretor-técnico da CTNP e prefeito de Londrina, Willie Davids; Alexandre Gutierrez Beltrão e sua esposa Cornélia; de óculos o engenheiro Ulysses Medeiros, cunhado de Alexandre. Lauro é o garotinho da direita (de blusa preta)


 

Na figura 3, Alexandre Beltrão está na plataforma da estação de Ibiporã com sua esposa Cornélia e o filho Lauro (com cinco anos na época) acompanhados das principais autoridades de então. Como é dia de comemoração, provavelmente a inauguração oficial da estação – sua abertura ao tráfego se deu em 15 de julho de 1936[2] – estão presentes o diretor da grande empresa colonizadora da região (CTNP), Willie Davids, o representante da empresa ferroviária, o chefe da estação, os engenheiros envolvidos no início da colonização de Ibiporã e o jornalista para documentar o ato oficial. Atrás das lentes, provavelmente José Juliani, fotógrafo oficial da CTNP desde 1933, que assina a próxima fotografia, da figura 3. Tudo indica que tenham sido captadas no mesmo dia. 

A figura 4a mostra a chegada do trem à estação, em fotografia que ficou convencionada como a da inauguração oficial do terminal, em 15 de julho de 1936. Essa data está marcada a caneta no verso da fotografia, no álbum oficial de Alexandre Beltrão (figura 4a), cedido para digitalização e cópia. Essa mesma fotografia aparece “tratada”  no livro Coleção Fotográfica José Juliani (2011), publicado pelo Museu Histórico Pe. Carlos Weiss, da UEL, de Londrina.

A principal diferença é em relação à data. Na legenda do livro, aparece como sendo de “setembro de 1936”, porém, no álbum de Alexandre Beltrão e nos registros do Museu Histórico e de Artes de Ibiporã (MHAI), é a da inauguração, em 15 de julho. Outra incorreção na legenda do livro é quanto ao sentido em que se desloca o trem, pois a imagem mostra que ele vem de Londrina (e não o contrário, como diz a legenda).

            Um olhar mais demorado nas imagens ampliadas, com base nos trajes usados pelas autoridades (como Willie Davids) e por Alexandre Beltrão e família, demonstram que as fotografias das figuras 2, 3 e 4 teriam sido captadas no mesmo dia e talvez pelo mesmo fotógrafo.

A CASA HISTÓRICA DE BELTRÃO (PRESERVADA ATÉ HOJE)

Outra fotografia importante para a compreensão desse período em que a cidade ainda não existia é a casa de Alexandre Beltrão, às margens da ferrovia, que existe até hoje e permanece em bom estado. A casa havia sido montada pelos engenheiros ingleses que estavam construindo a ferrovia e Alexandre lhes propôs, entre 1935 e 1936, a compra do imóvel e da chácara para fixar residência em Ibiporã e instalar ali seu escritório de colonização. Assim iniciaria o trabalho de venda dos lotes rurais e urbanos localizados na área de concessão que lhe fora entregue. 

 

No verso dessa fotografia, que mostra a bela casa adquirida dos ingleses  em meio à mata fechada e apenas uma clareira em frente aos trilhos do trem, Eleonora Beltrão anotou que a imagem pode ser do mesmo dia da inauguração da estação, em 1936.

Na foto estão o Lauro, sem o casaquinho, o meu pai e outros homens na varanda. Como era mata fechada e ruim para se deslocar de carro, podem ter vindo de trem e desembarcado em casa. Essa casa era muito boa e meu pai deve ter optado por ficar aqui devido ao acesso fácil pela ferrovia. (BARCIK, 2015)

 

Seu irmão, o médico Lauro de Castro Beltrão, nascido em 1931, que reside em Londrina, fez essa mesma observação, em entrevista à Folha de Londrina, publicada em 23 de julho de 2013. Disse que seu pai considerou a localização da casa favorável à instalação do escritório de colonização. “Moramos numa clareira aberta na floresta, a nossa casa, de madeira, muito encostada à linha do trem”, recorda Lauro. 

“Foi a primeira casa da área urbana de Ibiporã”, afirma Eleonora. Sabe-se que já havia algumas famílias instaladas na então Gleba Jacutinga, porém estavam em áreas rurais distantes da sede do futuro povoado.

 

Desta casa, Eleonora e os irmãos guardam as lembranças de infância. “Lembro que na década de 30 o Lauro tinha que pegar o trem todos os dias para ir estudar em Londrina, pois aqui (Ibiporã) não tinha escola. Ele ia a cavalo até a estação e pegava o trem. Depois, de tarde, o capataz e ia até a estação buscá-lo.” (2015). A família morou em Curitiba na década de 40, quando Alexandre Beltrão foi prefeito da Capital (de 1934 a 1944), mas sempre vinha passar as férias em Ibiporã, relata Eleonora.

 

A gente passava as férias todas de janeiro e de julho aqui. Minha avó e meus primos vinham junto e passávamos um mês inteiro aqui. Mesmo porque o meu pai continuou trabalhando na região [em projetos de colonização] e a sede de trabalho dele sempre foi aqui em Ibiporã. Ele ia pra Engenheiro Beltrão, para a região de Paranavaí, Campo Mourão, Tamboara e sempre voltava para cá, porque a família estava aqui. (...) Quando a gente era criança aqui passava um trem maravilhoso. Era uma locomotiva pesada e quando passava à noite, parecia um bólido de fogo, pois saíam aquelas fagulhas [era uma “Maria-Fumaça”]. Aí a gente levantava da cama e corria pra ver o trem passar. Ia subindo aquele fogo e as faíscas caíam até por cima da casa. E eram máquinas pesadonas, então sacudiam a nossa casa, pois ela fica muito perto da linha [a cerca de 15 metros. Outra lembrança é que a gente vinha de trem para cá, porque havia o trem de passageiros e de carro não dava para vir porque a estrada era péssima. Então a gente saía de Curitiba umas 4 horas da tarde e por volta de umas 5h30 da manhã o trem chegava em Ourinhos. Daí a gente descia para pegar outro trem que vinha de São Paulo para Londrina. E era um trem bem piorzinho, que levava horas pra chegar aqui...  Lembro que era um dia e meio viajando. 

 

 

PROJETOS INICIAIS DE IBIPORÃ

 

Antes de se fixar nessa casa em Ibiporã, Alexandre Beltrão morou no Hotel Luxemburgo, em Londrina, e de lá se deslocava até Ibiporã para fazer as medições e o levantamento topográfico da gleba, em 1929. A família guarda documentos que atestam o seu trabalho naquela época. Há, por exemplo, quatro livretos de 1929 com anotações a lápis, com as coordenadas geográficas das áreas que Beltrão ia levantando para depois transportar para um mapa que pudesse ser apresentado futuramente aos interessados em comprar lotes. “Esses mapas de antes de 1935 tiveram que ser desenhados no escritório da empresa em Curitiba, pois lá havia uma equipe de desenhistas e aqui ele não tinha condição de fazer isso.”

 


Entre os documentos guardados na casa de Beltrão, está o projeto original da cidade de Ibiporã, de 1936 (figura 6), aprovado em 31 de outubro de 1936, em Curitiba, pela “Secretaria de Obras Públicas, Viação e Agricultura” e pelo “Departamento de Terras e Colonização”, órgãos do Governo do Estado. Ibiporã consta como “colônia” do município de Jataí. Há também mapas da cidade do início da década de 40, que trazem nomes antigos de ruas e avenidas. Num deles, de 5 de março de 1942, na quadra 9, a atual Avenida André Sert recebia o nome Sertanópolis; a atual Getúlio Vargas se chamava Rua Tibagi, e a Avenida Engenheiro Beltrão era Rua Jataí.



FONTE: MHAI/  ESPAÇO DE MEMÓRIA DE IBIPORÃ