Uma cena desoladora: o Centro de Saúde da Mulher e da Criança de Ibiporã, que está em fase de finalização, ao lado do CCI, foi alvo de vandalismo e violência na noite do último domingo (24).

   A obra ficaria pronta dentro de um mês, mas agora a construtora atrasará a entrega. Isso sem falar no prejuízo de aproximadamente R$ 15 mil com os estragos feitos pelos agressores, que já foram identificados pela Polícia. O delegado José Arnaldo Perón afirmou que a dupla que atacou o prédio e o operário que cuidava da obra já tem passagens pela polícia.

   Os invasores atacaram na rua o vigia e destruíram a casinha onde ele dormia e depredaram seus pertences e eletrodomésticos. Na sequência, quebraram quase todos os vidros blindex da construção.

   A população está alarmada com tanto vandalismo, afinal é a sexta ocorrência em apenas dois meses, sem sinais de que os invasores entrem para roubar.

   Os alvos anteriores foram o CMEI Mãezinha do Céu, no centro (atacado três vezes em junho), o CMEI Idalina Soares Sobreira, no Jardim Bom Pastor, e a UBS do Jardim San Rafael. Isso sem contar nos banheiros das praças Pio XII e Eugênio Sperandio, depredados em 2010.

   A secretária municipal de Saúde, Leilaine Rodrigues, deu queixa na Polícia e espera que os fatos sejam apurados e os responsáveis presos.

   Indignada ao ver a triste cena, Leilaine pede a ajuda da população. "O sentimento que fica é o de pensar, onde que está a cidadania? Onde estão os princípios básicos? Esta era uma obra que iríamos inaugurar brevemente e agora teremos atrasos. Este é o quinto ato de vandalismo na área da saúde. Nossa Secretaria já gastou mais de R$ 10 mil com reparos por estas ocorrências. Agora colocaremos outro vigia aqui, mas é importante que a comunidade nos ajude a cuidar, fique de olho na construção, já que esta obra é para melhorar a condição de vida da própria comunidade.", solicitou Leilaine..

   A secretária ainda contou que as autoridades estão procurando soluções para tentar erradicar esse problema que tem ocorrido na cidade. "Conversamos com o prefeito José Maria, vamos acionar o controle social e realizaremos uma reunião para tentar achar uma solução que possa coibir esses atos que estão custando muito dinheiro aos cofres públicos", explicou.