As turmas da Escola de Teatro de Ibiporã já estão desenvolvendo a montagem dos textos de Paz Aldunate e Julio Dutra

As quatro turmas de teatro da Fundação Cultural de Ibiporã já estão montando as suas peças. Três delas fazem parte do projeto infanto-juvenil, coordenado pela professora Nathany Ferreira. Dessas turmas de iniciação, duas são com crianças de 7 a 12 anos e outra com adolescentes de 13 a 15.

A quarta turma é a de adultos, coordenada pela professora Paz Aldunate, que está ensaiando o Musical do Café - apresentação que será voltada aos turistas que vierem a Ibiporã conhecer a Rota do Café, projeto desenvolvido pelo Sebrae em parceria com várias Prefeituras da região Norte.

Após um período de três meses de preparação, com aulas teóricas e práticas, os grupos de teatro da Fundação partem para uma nova etapa.

A trupe se debruça agora sobre os textos \'A Encomenda\' e \'Diferentes\', de Paz Aldunate e \'O rei que não ria\', uma adaptação do texto de Júlio Dutra. As peças são de drama e comédia e, segundo Nathany, este é o período mais esperado pelos alunos.

\"Primeiro eles tiveram aulas de expressão corporal, técnica vocal, história do teatro, assim como jogos teatrais e improvisação, para ter base para o processo de montagem. Agora chegamos à fase que eles mais estavam esperando. As aulas serão mais específicas, voltadas para a arte das peças, com o objetivo de auxiliá-los tanto na montagem quanto na criação de cada personagem\", afirma.

A pequena Gabriely Fernanda Marcelino, 10 anos, conta com empolgação como está sendo desenvolver as características de sua personagem, \"Eu vou ser a Bina, da peça \'Diferentes\' e a personagem sofre preconceito. Eu estava muito ansiosa esperando pelo começo dos ensaios. Aprendi bastante sobre sonoplastia e os elementos do palco e isto está ajudando a trabalhar no desenvolvimento da minha personagem\".

 Já Mariana Delminda, 11 anos, também da peça \'Diferentes\', destaca que a experiência no teatro esta sendo incrível. \"Estou adorando! Antes pensava que aula de teatro era mais brincadeira e agora vejo que é preciso mais responsabilidade até mesmo pra gravar os textos\".

O tempo médio de preparação das peças é de três meses e, em seguida, os grupos começam suas apresentações na Fundação Cultural e posteriormente em outros palcos, da região.

Boa preparação para nossos pequenos atores!